quinta-feira, 26 de junho de 2014

Cerejas!

Depois das flores e das verduras, chegou mais uma época gostosa: Iniciou a colheita!

Começou com a colheita do pêssego de estufas. A produção é em pequena escala e é caríssimo.
E a colheita da cereja iniciou há uns 10 dias.
As cerejeiras são cobertas de plástico e telada para proteção contra chuva, vento e pássaros.
Com todo este carinho, as cerejas ficam lindas, vejam.

Os pomares, além dos stands de venda direta, liberam o pomar para colher e comer direto do pé. Paga-se um valor para comer à vontade por 30 minutos.
As variações para este sistema "sakurambo-gari"(sakurambo=cereja, gari=colheita): itigo-gari (morango), budou-gari (uva), ringo-gari(maçã)...
Em Hokkaido pagava-se o mesmo valor por 1 hora.
 Este é no ponto de venda da JA, cerejas vermelhas e amarelas classificadas e embaladas.
 Um pouco de pêssego.
Delícia!

Barracas de verduras

Encontramos muito destas barracas na beira de estrada.
São barracas com produtos colhidos na própria horta e colocados à disposição dos fregueses, mas sem vendedor. Tem apenas uma caixinha pra colocar as moedas, tudo à base da confiança.
Os produtos são frescos e encontramos muitas novidades que não chegam nos mercados.


Temos também as lojas administradas pela JAFukushima (Japan Agricultural Cooperative).


Sobre os problemas de contaminação radioativa... muitas pessoas devem estar questionando: Produzidos em Fukushima? São seguros?

No primeiro caso, da barraquinha, não existe nenhum controle e fica a critério e responsabilidade do freguês. Estas barraquinhas estão nas áreas de baixa radioatividade, sem restrições para moradia e cultivo e as verduras são os excedentes da horta caseira.

No segundo caso, da cooperativa, os agentes da JA ou do governo coletam amostras por espécie e por produtor para fazer o teste de contaminação.

De forma geral, os produtos (verduras, frutas, arroz etc.) cultivados com a devida adubação, nas áreas de baixa contaminação (onde é permitido morar e cultivar), não absorvem o césio. O problema são os brotos de bambu e outras plantas nativas colhidas na mata que não recebem adubação.

Fica a resposta para a Marcia que me questionou sobre a radiação. Marcia, desculpe a demora em responder, estive investigando :), e muito obrigada pela participação, um grande abraço.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Informação comida Tohoku (Tohoku taberu tsushin) 2

Feto-comum, feteira, "warabi".
Uma pteridófita disseminada por quase todos os continentes, é praga das plantações e pastagens pela fácil propagação, mas no Japão é muito apreciada como "sansai", plantas nativas das montanhas e matas.
O warabi é amargo e possui uma toxina cancerígena, portanto é necessário um tratamento de desintoxicação. A forma tradicional deste tratamento é ferver o warabi em água com bicarbonato de sódio, deixar em repouso até o dia seguinte na mesma solução. Escorrer a solução e lavar em água corrente.
O produto chegou assim, fervido e conservado na água com o bicarbonato de sódio.


Consumimos na forma bem simples de "ohitashi" apenas com "sakebushi"(raspas de salmão - o comum é o "katsuobushi" do peixe bonito, mas hoje utilizamos de salmão que tem um sabor mais delicado) e shoyu.
E em forma de carpaccio.

Excelente!!

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Tempura manjyu, Oishisa-zukuri Hi-no-de-ya

Está na apresentação do próprio site que a loja foi iniciada logo após o final da guerra mundial, a 800 m de altitude, num planalto onde borbulham as fontes de águas termais, onde o ônibus de linha só passa a cada 2 horas e o sinaleiro mais próximo fica a 13 km. 
Para não decepcionar a clientela que vem até a loja, a casa se esforça em produzir o melhor wagashi (doce japonês), escolhendo cuidadosamente os ingredientes e produzindo o "anko", doce de feijão que é a base do wagashi na própria casa.


Este é um tempura de manjyu.
É frito na hora e come-se quentinho. A casca fica crocante, é ótimo.
Oishisa-zukuri, fica em Fukushima-ken, Inawashiro-cho.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Fukushima

Assistam o bonito clip de Fukushima ao som de Pharrell Williams e vejam um pouquinho do que temos de belo, bonito e gostoso. 
Após o desastre de 3.11 há uma tendência das pessoas imaginarem um Fukushima triste. Existe o lado triste de um futuro incerto, mas a vida deve ser vivida. E bem vivida, num bom astral!

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Criptomeria ・杉

Na cidade de Nihon-matsu, localidade de Sugisawa está esta linda árvore.
A sua idade estimada é de 600 anos (algumas citações falam em 1000 anos), tem altura de 50 m e continua muito saudável e vigorosa.