quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Couve ornamental

É uma Brassica oleracea, parente da couve, do repolho etc.
Já a conhecia, mas não achava bonita quando morava em Hokkaido.
Mas chegando aqui em Fukushima, aprendi a valorizá-la. Ela deve se adaptar melhor nesta região do que em Hokkaido, e olhem como fica um canteiro da couve ornamental.
Estas fotos são do canteiro do Aeroporto de Sendai.


sábado, 5 de dezembro de 2015

Geada e as nossas verduras populares

Há 2 dias deu uma geada muito forte, e vejam como ficou o meu pé de chuchu. Toda queimada.


Mas a couve é danada, está ilesa.
Em Sapporo ela resistiu debaixo da neve. Vamos ver se estas também resistem.

Arroz

Aqui em Fukushima encontramos muito destas máquinas para beneficiar arroz integral.
É só colocar a moedinha (nesta máquina era 100 ienes para beneficiar até 10 kg) e selecionar o grau de polimento. Em alguns minutos estará pronto.




Em Hokkaido não víamos muito destas máquinas. 
Nós sempre comprávamos arroz já beneficiado, tanto no mercado quanto direto do produtor. 

Aqui em Fukushima, nos supermercados encontramos arroz beneficiado, mas nos pontos de venda direto do produtor só tem arroz integral (eles beneficiam gratuitamente se pedirmos). Um produtor amigo trouxe arroz para nós, integral e em saco de 30 kg. Foi por isto que fui utilizar esta máquina.

Dizem que o arroz integral conserva melhor e que o arroz recém beneficiado é mais gostoso.

domingo, 22 de novembro de 2015

Caqui desidratado (Hoshi-gaki)

Ganhei da minha amiga uma cesta de caquis com tanino pra fazer o caqui seco. 


Então, vamos trabalhar!
Aparar os galhos e dar uma lavadinha.


 Descascar.


Preparar para pendurar.
Depois de pendurado dei uma borrifada com shyoutyu (aguardente japonês).



Uma semana depois, já estava bem murcho.


Com mais umas duas semanas, já estava pronto. 
Doce, uma delícia.
Quem gostar, pode deixa secar mais, porém eu já guardei no congelador para mante-la mais suculenta.


Abaixo são os caquis do Sr. Shishido, onde sempre compramos maçãs e pêssegos deliciosos.



sábado, 21 de novembro de 2015

Maçã

Olá amigos, 
estou de volta!
Já é início de inverno e aqui em Fukushima já está fazendo muito frio.
O que está gostoso nesta época são as maçãs. Tanto no sabor quanto no preço.

Olhe que lindo pomar!


Eu cortei uma maçã só pra mostrar o que chamamos aqui de ¨mitsu¨ ou mel.
Estas manchas amareladas não significam que as frutas estão passadas.
Elas estão ótimas e significam que estão muito doce.

As maçãs da foto não foram adquiridas no mercado, compramos direto do produtor. Elas são descartes devido a alguma imperfeição, como formato, rugosidade, coloração desuniforme, rachaduras etc. Mas são uma delícia, suculentas, crocantes e ótimo balanço de acidez e doçura.
O consumidor não deveria ser tão exigente quanto ao visual das frutas e verduras. Esta exigência gera muitas perdas nas lavouras e pomares e elevação do preço ao próprio consumidor.


Aprendi uma coisa interessante.
Aqui no mercado tem a maçã Fuji e a Sun-fuji. Tem também a maçã Tsugaru e a Sun-tsugaru.
Pensava que se referiam a variedades distintas...
Normalmente, as maçãs são produzidas cobertas com saquinhos para proteger da chuva, insetos, arranhões etc. e desensacadas próximo da colheita para tomar sol e pegar a coloração vermelha uniforme. Porém, as que recebem o nome ¨Sun¨ que significa ¨sol¨ não recebem a proteção dos saquinhos durante o desenvolvimento.
Explicam os produtores que as maçãs ensacadas têm a pele mais bonita e sofrem menos problemas com doenças e pragas, mas menor teor de açúcar e sabor mais suave.

terça-feira, 17 de março de 2015

Lago Akimoto / 秋元湖


(Lago Akimoto, província de Fukushima, dia 8 de Março de 2015.)

O lago está congelado e é possível a pesca no gelo. Os pontos coloridos na neve são das barraquinhas do pessoal que estão pescando.

Um Domingo muito tranquilo, com uma chuva muito fina ...

Dia 11 de Março completa 4 anos desde a calamidade de Tohoku, terremoto, tsunami e acidente nuclear.

Que todos de Tohoku possam ter um Domingo tranquilo como este, ou pelo menos que possam retomar o seu cotidiano anterior ao desastre.


No caminho de volta, uma parada para comer um tempura-soba (esqueci de tirar a foto da refeição, mas fiquei surpresa com o que comi. Além do tempura tradicional de verduras, vagem, batata doce, abóbora, cogumelos etc., tinha um tempura redondo que pensei que fosse de cogumelo shitake, mas era um manju recheado com doce de feijão).

As fotos são de dois troncos gigantescos de cedro japonês colocados no interior do restaurante.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Cerimônia de início de construção, Jitinsai / 地鎮祭


Vão construir uma casa no terreno atrás do nosso.
No Domingo fizeram a cerimônia Jitinsai, com a presença da família proprietária, do sacerdote e representante da construtora.
Esta cerimônia objetiva pedir permissão aos deuses para utilizar o terreno e orar pela segurança da obra e felicidade da família.

Existem cerimônias semelhantes na construção de prédios comerciais, rodovias, pontes e também ao desbravar uma nova área agrícola.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Caverna de Abukuma /あぶくま洞

A caverna de Abukuma fica na cidade de Tamura, interior de Fukushima.
Estivemos lá num belo Domingo de Janeiro. Fazia uns 5 graus lá fora, mas no interior da caverna fazia em torno de 15 graus (temperatura constante por todo o ano).
Esta caverna foi descoberta em 1969 durante a exploração de rochas calcárias e mármore e 4 anos depois, em 1973 a caverna foi liberada para visitas com uma trilha de 720 metros pelo interior.





Neste dia, na caverna, estava sendo realizada uma apresentação de órgão eletrônico por um músico de Fukushima.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Nanakusa-gayu /七草粥

Comemos sim o nanakusa-gayu este ano também, só estava sem tempo para colocar no blog.
Este ano, como estamos em Fukushima, a papinha estava acompanhada pelo ika-ninjin, uma comida típica regional, feita de cenoura e lula desidratada.

Poderão encontrar mais detalhes sobre o que é o nanakusa-gayu, nos posts de 2012 e 2013.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Ostras

Vamos comer ostras?
 Num destes Domingos fomos à cidade de Sendai somente para comer ostras.
Esta barraca chamada Kaki-goya fica perto do porto de Sendai.
O que temos aqui, sob a tampa?
 Ostras assando.
Aguarde 5 minutos, observe o relógio de areia.
E está pronto para deliciar.
 Olha o estrago que fizemos ...

Aqui o sistema pode ser tabe-hodai (à vontade, sem limite de tempo por 2.500 ienes) ou comprar porções (8 ostras por 1000 ienes).

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Mais nabos

Olhem que lindos, estes vermelhos parecem cenouras,
 e vejam como eles são por dentro. Estes não são ardidos, consumimos em forma de salada, uma delícia!